Cigarro e excesso de exposição solar prejudicam a produção de colágeno

 

Cigarro e excesso de exposição solar prejudicam a produção de colágeno

10
abr

Você certamente já ouviu falar do colágeno, proteína mais abundante no nosso organismo que dá firmeza, elasticidade e estrutura à pele. No entanto, não é só na pele que ele é encontrado, mas também nas articulações, músculos, vasos sanguíneos e ossos.

E será que o colágeno é “infinito” no nosso organismo? Infelizmente não. Segundo a dermatologista da Neoderme e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Giseli de Mattos Diosti Stein, após os 25 anos a pele passa a produzir menos colágeno e, além disso, inicia-se um processo de degradação natural dele, que se acentua com o passar dos anos.

Estima-se que o colágeno diminua 1% ao ano. E nas mulheres depois da menopausa ocorre uma diminuição abrupta de 30% nos primeiros anos após a menopausa”, acrescentou.

A especialista lembrou, ainda, alguns fatores que podem influenciar na diminuição da produção natural dessa proteína. “A produção de colágeno na pele é afetada principalmente pelo excesso de exposição solar e cigarro. O fumo, inclusive, leva ao envelhecimento precoce, à dificuldade de cicatrização e ao aumento do risco de algumas doenças de pele. Além desses fatores, vale citar a má alimentação, menopausa, alguns medicamentos e algumas doenças genéticas ou adquiridas que podem diminuir a produção da proteína”, ressaltou Giseli.

Colágeno a partir dos 25 anos
Fundamental para o funcionamento do nosso organismo, o colágeno pode ser reposto a partir dos 25 anos, de 8 a 10g por dia, na forma de colágeno hidrolisado (suplemento alimentar). No entanto, os benefícios maiores são notados principalmente após os 35 anos.

Para aqueles que apostam numa alimentação saudável, vale a pena incluir no dia a dia alimentos ricos em proteínas, que fornecem os aminoácidos essenciais para a produção de colágeno. “Os mais importantes são as carnes, peixes, leite e derivados, cereais integrais, castanhas e nozes”, acrescentou a especialista.

Vantagens do colágeno hidrolisado
De acordo com a dermatologista, as vantagens do colágeno hidrolisado incluem a reposição dos aminoácidos essenciais para a formação do colágeno que não foram adquiridos pela alimentação. “Alguns estudos mostram que a ingestão do colágeno hidrolisado melhora a espessura da derme, deixando a pele mais firme, e atuando também na hidratação dela”, ressaltou.

Faça uma avaliação dermatológica
Há estudos que evidenciam que a reposição de colágeno hidrolisado pode melhorar o grau de hidratação da pele e a firmeza. Porém, se o paciente tem a pele desidratada e com envelhecimento acentuado, é importante passar por uma avaliação médica.

“Aconselhamos que o paciente faça uma consulta com um dermatologista, pois ele é o profissional que poderá sugerir o melhor tratamento. Somente a reposição de colágeno via oral não será suficiente para eliminar os sinais do tempo. Geralmente são associados tratamentos locais com cremes ou procedimentos que estimulem a produção da proteína, para que o resultado no quesito hidratação e rugas seja melhor”, finalizou a especialista.


 

 

 

A GD Assessoria Médica é comandada por Geziane Diosti, jornalista formada pela PUC-PR, com mais de dez anos de experiência profissional na área de comunicação, em especial assessoria de imprensa, produção de conteúdo para sites, mídias sociais e comunicação corporativa. Já teve passagens pelo Grupo RBS como redatora dos portais hagah, Guia da Semana e ObaOba, além de Kakoi Comunicação, M&C Comunicação e e-governe.

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