Nosso olfato é poderoso. Por meio dele conseguimos descobrir o sabor do bolo que está saindo do forno, sentir aquele cheirinho de café fresquinho ou lembrar daquele perfume e daquela boa lembrança. Mas já pensou se esse sentido, às vezes tão básico no nosso dia a dia, falhasse?
Quando a perda de olfato é temporária, seja por alguma gripe, resfriado ou rinite, após um breve tratamento ele volta ao normal. No entanto, existem algumas perdas olfativas que podem ser permanentes, como explica o otorrinolaringologista Diego Malucelli, da Otorrinos Curitiba. “Muitas vezes não são encontradas as causas dessas perdas de olfato permanentes, mas a investigação é muito importante pois existem doenças graves que têm na perda de olfato um dos seus sintomas, como Doença de Parkinson e Mal de Alzheimer”, avaliou.
Perigos da perda de olfato
O olfato é fundamental para tarefas básicas do cotidiano, além de servir como uma forma de proteção. Ficar sem a capacidade olfativa pode levar o paciente a não detectar odores perigosos, como por exemplo, a fumaça de incêndios ou escape de gás em casa, além de alterações no paladar.
Um dos fatores de risco para a anosmia, como também é conhecida a perda de olfato, é o cigarro, já que a fumaça destrói as células responsáveis pela sensação olfativa nas fossas nasais.
Tratamento
Na maioria dos casos de perda olfativa há tratamento, e quanto antes o paciente procurar ajuda, melhor. “O diagnóstico deve ser realizado por um médico otorrinolaringologista, juntamente com a realização de exames complementares como endoscopia nasal, exames de imagem (ressonância ou tomografia) e laboratoriais. É importante lembrar, ainda, que afastar as causas mais graves como tumores ou doenças neurológicas também se faz necessário para o bom diagnóstico”, concluiu o especialista.