Cigarro aumenta os riscos de doenças de pele

 

Cigarro aumenta os riscos de doenças de pele

05
abr

O cigarro faz mal à saúde e todos sabem disso. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, 200 mil mortes anuais são causadas pelo tabagismo. Estudos mostram que o cigarro possui mais de 5 mil substâncias tóxicas que causam alergias, intoxicações, impotência, doenças cardíacas e vários tipos de câncer. Segundo a dermatologista Giseli de Mattos Diosti Stein, da Neoderme, o cigarro é tido como um dos grandes inimigos da nossa saúde, em especial da pele.

“O fumo leva ao envelhecimento precoce, à dificuldade de cicatrização e ao aumenta do risco de algumas doenças de pele como psoríase, dermatites e câncer de pele. Ele também acelera o aparecimento de cabelos brancos, aumenta a queda de cabelos e altera o aspecto das unhas”, explica.

Além de todos os malefícios citados anteriormente causados pelo cigarro, o fumo também provoca envelhecimento precoce, já que além de diminuir a vascularização (quantidade de oxigênio que chega à pele), diminui a produção do colágeno e aumenta a sua degradação. “O colágeno é o componente que dá sustentação e firmeza à pele, por isso a redução de sua quantidade na pele a faz ficar mais flácida, fina, com mais rugas, e com aspecto opaco, seco e amarelado”, esclarece a dermatologista.

Tratamentos para amenizar os efeitos do cigarro
Existem vários tratamentos dermatológicos que podem auxiliar a amenizar o processo de envelhecimento causado pelo cigarro. De acordo com a doutora Giseli, os peelings químicos e lasers aceleram a renovação celular, e deixam a pele com aspecto mais viçoso. Além disso, tratamentos com bioestimuladores do colágeno (como o ácido poliláctico e hidroxiapatita de cálcio) podem ajudar a recuperar a firmeza da pele. “Mas para ter uma pele mais bonita, o ideal mesmo é parar de fumar”, aconselha.

Efeitos do cigarro sobre a pele
Os efeitos do cigarro sobre o organismo e a pele são dose-dependentes, ou seja, quanto maior a quantidade e o tempo de uso, piores são os efeitos para a pele. “Se o tempo de uso for pequeno, os efeitos podem ser facilmente reversíveis. Porém, o tempo de uso prolongado leva a sinais evidentes de envelhecimento precoce que demandam muitos tratamentos para sua correção”, comenta a especialista.

Lembrando que os não fumantes sempre respondem melhor aos tratamentos de pele que os fumantes.

Fator de risco para câncer
Pacientes que fumam têm risco maior de desenvolver vários tipo de tumores internos, e alguns tipos de câncer de pele também têm seu risco aumentado, como por exemplo, os tumores de boca e da pele da região genital, que são bastante agressivos e podem inclusive levar à morte.

Amenizando os efeitos do cigarro
Para aqueles que ainda não conseguiram se livrar do cigarro, mas que querem amenizar os efeitos causados pelo fumo, a dermatologista dá algumas dicas: “O ideal para quem fuma é se proteger bastante do sol, evitando a exposição solar e usando filtro solar sempre, já que a exposição solar associada ao cigarro é extremamente danosa à pele. Hidratar a pele também ajuda a melhorar o seu aspecto”, finaliza.

 


 

 

 

A GD Assessoria Médica é comandada por Geziane Diosti, jornalista formada pela PUC-PR, com mais de dez anos de experiência profissional na área de comunicação, em especial assessoria de imprensa, produção de conteúdo para sites, mídias sociais e comunicação corporativa. Já teve passagens pelo Grupo RBS como redatora dos portais hagah, Guia da Semana e ObaOba, além de Kakoi Comunicação, M&C Comunicação e e-governe.

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