Hipertensão, diabetes e sedentarismo são fatores de risco para AVC

 

Hipertensão, diabetes e sedentarismo são fatores de risco para AVC

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Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC. Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, o acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata os brasileiros, sendo a principal causa de incapacidade no mundo. Aproximadamente 70% das pessoas não retorna ao trabalho após um AVC devido às sequelas e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

Segundo o cardiologista do Hospital Otorrinos Curitiba, Dr. Francisco Pupo Neto, há vários fatores de risco para o AVC, como histórico familiar, hipertensão, diabetes e sedentarismo. No entanto, é possível prevenir e reduzir os riscos da doença.

A obesidade é um fator de risco para o AVC

“Hábitos de vida ruins, como má alimentação, obesidade, tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas aumentam as chances de o paciente sofrer um AVC. Por isso, é importante eliminar esses maus hábitos da rotina, praticar atividade física, controlar o colesterol e a pressão arterial, afastando, dessa forma, as chances de desenvolver a doença”, ressaltou o cardiologista.

Como acontece o AVC

O AVC acontece quando o fluxo de sangue que vai para o cérebro é alterado, deixando as células sem o oxigênio e os nutrientes necessários. Também pode acontecer de um vaso se romper, provocando hemorragia cerebral.

O AVC pode atingir pessoas de todas as idades, sendo mais comum em pessoas acima de 60 anos. Análise recente da World Stroke Organization (WSO) mostra que 1 em cada 4 pessoas terá um AVC ao longo da vida.

Tipos de AVC

O acidente vascular cerebral pode ser dividido em dois tipos: Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e Acidente Vascular Hemorrágico (AVCH).

O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico é o mais comum. Ele se caracteriza pela falta de sangue em uma determinada região do cérebro, resultante da obstrução de uma artéria. Ele é responsável por 80% dos casos de AVC.

Já o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado por sangramento decorrente do rompimento espontâneo de um vaso sanguíneo.

Sintomas e sinais do AVC

É importante reconhecer os sinais do início de um AVC, pois tempo perdido é cérebro perdido. Confira os principais:

A tontura e a falta de visão podem ser sinais do AVC

:: Enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;

:: Dores de cabeça súbitas e intensas;

:: Alteração ou perda de visão;

:: Dificuldade para falar ou compreender o que os outros estão falando;

:: Tontura sem causa definida, desequilíbrio ou alteração no falar;

:: Alterações motoras;

:: Dificuldade para engolir.

De acordo com o Dr. Francisco, assim que identificados os sintomas do AVC, é importante priorizar o atendimento do paciente.

“O tratamento de urgência é fundamental para diminuirmos as possíveis sequelas do AVC no paciente. Durante um episódio de AVC, os neurônios estão sofrendo, então, quanto mais rápido iniciarmos o tratamento, mais chances temos de reduzir ou até mesmo evitar as sequelas do acidente vascular cerebral”, ressaltou o cardiologista.

Fatores de risco para o AVC

Fator de risco é alguma condição que pode facilitar a ocorrência de um AVC. Quando o paciente consegue minimizar esses fatores, o risco de ter AVC é diminuído, aumentando, assim, a qualidade e o tempo de vida do paciente.

Os principais fatores de risco para o AVC são:

:: hipertensão arterial;

:: diabetes;

:: doenças do coração (as doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação, representam a principal causa de mortes no Brasil. São mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos, de acordo com o Cardiômetro, da Sociedade Brasileira de Cardiologia);

:: obesidade;

:: alimentação rica em gordura;

:: colesterol alto;

:: estresse excessivo.

Como prevenir o AVC

Segundo o Dr. Francisco, manter um estilo de vida saudável ajuda a prevenir o risco de AVC.

“Doenças como hipertensão arterial e diabetes podem ser controladas, sempre com um estilo de vida saudável e seguindo as orientações e medicações passadas pelo médico. Outro ponto que podemos destacar é que manter-se ativo, praticando atividade física regularmente, ajuda a reduzir o risco da doença. O sedentarismo, por exemplo, leva ao aumento de peso, predispondo o diabetes e a hipertensão, que são fatores de risco para o AVC”, lembra o cardiologista.

Outras dicas:

:: Controle o colesterol: priorize alimentos saudáveis na sua dieta, evitando alimentos industrializados e ricos em gordura. Em alguns casos, é preciso associar medicamentos para controlar o colesterol alto;

Aposte numa alimentação saudável para prevenir o AVC

:: Controle o peso: não seja escravo da balança, pois uma pessoa magra não é, necessariamente, uma pessoa saudável. Pratique atividade física, evite o acúmulo de gordura no corpo e procure ajuda de um nutricionista, que poderá indicar a melhor dieta;

:: Controle a pressão arterial: faça atividade física, pois os exercícios são ótimos aliados para reduzir a pressão arterial. Antes de começar, faça um check-up! Outra dica é evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de sódio;

:: Não fume: o tabaco aumenta consideravelmente as chances de um acidente vascular cerebral. Estudos mostram que os fumantes têm risco 2 vezes mais chances de desenvolver um quadro de AVC em comparação com pessoas que não fumaram ao longo da vida.

Diretor Técnico do Hospital Otorrinos Curitiba: Dr. Ian Selonke – CRM-PR 19141 | Otorrinolaringologia


 

 

 

A GD Assessoria Médica é comandada por Geziane Diosti, jornalista formada pela PUC-PR, com mais de dez anos de experiência profissional na área de comunicação, em especial assessoria de imprensa, produção de conteúdo para sites, mídias sociais e comunicação corporativa. Já teve passagens pelo Grupo RBS como redatora dos portais hagah, Guia da Semana e ObaOba, além de Kakoi Comunicação, M&C Comunicação e e-governe.

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