Menos resistente, pele na 3ª idade precisa de cuidados especiais

 

Menos resistente, pele na 3ª idade precisa de cuidados especiais

07
abr

À medida que a idade avança, a pele vai ficando mais frágil e suscetível ao aparecimento de rugas, linhas de expressão, flacidez e algumas manchas. Por isso, segundo a dermatologista Giseli de Mattos Diosti Stein, da Neoderme, hidratar a pele e fazer uso do protetor solar nessa fase da vida é fundamental.

“Após os 55 anos, a pele passa a ficar mais fina e seca, por uma perda acentuada das fibras elásticas e colágenas, e por uma perda da hidratação natural da pele. A tudo isso somam-se as doenças crônicas que começam a aparecer nessa idade, principalmente o diabetes, que deixa a pele mais frágil e suscetível a várias doenças. Por esses motivos, hidratar a pele com cremes é fundamental, e o uso do protetor solar acaba sendo ainda mais importante, tudo para para minimizar o dano ultravioleta numa pele menos resistente”, explica a dermatologista.

Após os 25 anos, a pele passa a produzir menos colágeno (proteína que dá estrutura e elasticidade à pele) e, além disso, inicia-se um processo de degradação natural dele, que se acentua com o passar dos anos. Com isso, a pele vai ficando mais fina e mais flácida. Estima-se que após os 25 anos, nossa pele perca 1% de colágeno ao ano.

Exposição solar sempre com proteção
De acordo com a dra. Giseli, evitar a exposição solar e fazer uso regular do protetor solar são as principais medidas para a prevenção do fotoenvelhecimento. “A radiação ultravioleta, além de aumentar o risco do câncer de pele, acentua o envelhecimento de forma nítida. No geral, é indicado um filtro solar com fator de proteção solar FPS 30, porém em alguns casos se faz necessário o uso de FPS mais alto, dependendo da cor da pele, presença de manchas e histórico de muita radiação solar ao longo da vida”, avalia.

Tabagismo x pele bonita
Se o excesso de sol ao longo da vida for associado ao tabagismo, o resultado é catastrófico: uma pele fina, flácida, com rugas superficiais e profundas, ceratoses (casquinhas vermelhas), manchas e câncer de pele. Outros fatores que contribuem para o envelhecimento são a má alimentação e a poluição.

Os cuidados começam na infância
O envelhecimento precoce é decorrente basicamente do excesso de radiação solar na infância e adolescência, pois é nesse período da vida em que ficamos mais tempos expostos ao sol. Por esse motivo é tão importante os pais iniciarem a prevenção nos seus filhos desde crianças. “Para se ter uma pele bonita após os 60 anos, o cuidado começa já na infância. Uma pele bonita nessa fase da vida é resultante de cuidados ao longo de toda a vida. Para isso, evitar o sol, usar bastante filtro solar, hidratar a pele e ter uma boa alimentação são pontos fundamentais. Uma boa saúde também contribui para uma pele bonita”, lembra a dermatologista.

Tratamentos
Para quem quer ficar com a pele bonita após os 60 anos, há alguns tratamentos que aceleram a renovação celular e estimulam a produção do colágeno, como os peelings mais profundos, lasers, e bioestimuladores do colágeno, como o ácido poliláctico e hidroxiapatita de cálcio.


 

 

 

A GD Assessoria Médica é comandada por Geziane Diosti, jornalista formada pela PUC-PR, com mais de dez anos de experiência profissional na área de comunicação, em especial assessoria de imprensa, produção de conteúdo para sites, mídias sociais e comunicação corporativa. Já teve passagens pelo Grupo RBS como redatora dos portais hagah, Guia da Semana e ObaOba, além de Kakoi Comunicação, M&C Comunicação e e-governe.

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