Muito se fala sobre os perigos da hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, e as consequências que essa condição pode trazer para a saúde, tais como derrames cerebrais, doenças do coração como infarto, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, problemas de visão, entre outros.
Mas e quando o paciente normalmente tem, no dia a dia, a pressão baixa (hipotensão), existe algum perigo nisso? Quando ela passa a ser algo preocupante?
Segundo o cardiologista do Hospital Otorrinos Curitiba, Dr. Francisco Pupo Neto, a pressão baixa precisa ser verificada pelo médico se é uma condição fisiológica do paciente ou se pode haver relação com alguma doença.
“Doenças do coração, glândulas adrenais, desidratação, anemia, infecções severas, reações alérgicas e algumas medicações para próstata, antidepressivos e medicações para Parkinson, por exemplo, podem causar queda significativa da pressão arterial”, explicou o especialista.
Em linhas gerais, a pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Resumidamente, o paciente é diagnosticado com pressão alta quando a pressão sistólica (máxima) está acima de 140 mmHg e diastólica (momento de repouso) acima de 90mmHg. Já a pressão baixa é considerada abaixo de 90/60 mmHg.
Pacientes com pressão baixa e sem sintomas geralmente não precisam de avaliação médica. No entanto, se houver alguma dúvida se essa pressão mais baixa é normal ou se ocorrerem sintomas é importante a avaliação médica.
“Os principais sintomas da pressão baixa vão desde tontura, vertigem, quedas inexplicadas, desmaios, até a respiração curta, confusão mental (pessoas idosas), cansaço e desânimo. Em casos muito graves, a queda da pressão arterial pode causar má oxigenação do cérebro e coração, sendo potencialmente ameaçador à saúde”, lembrou Dr. Francisco.
Em casos de pressão baixa e se o paciente estiver quase desmaiando, o ideal é deitar em um local seguro, elevar as pernas e solicitar ajuda.
Sobre o consumo de sal muito divulgado por aí para casos de queda de pressão, o Dr. Francisco lembra que não é uma recomendação adequada, “já que a ingestão de sal isolada não tem funcionamento ágil contra a queda de pressão. Se possível utilizar soro caseiro ou isotônicos”, orienta.
Outra opção é o consumo de chocolate meio amargo, acima de 60% de cacau, que é mais saudável e benéfico para a saúde. O chocolate contém teobromina, que ajuda na melhora da frequência cardíaca.
Para pessoas cuja pressão é sempre mais baixa, o ideal é manter uma alimentação equilibrada, rica em legumes e verduras, além de investir na hidratação.
Se for o caso, o médico poderá também indicar o aumento do uso de sal na alimentação. No entanto, sem excessos. “O sal deve ser moderado, já que seu excesso pode causar pressão alta”.
O uso de meias de compressão também pode ajudar a evitar quedas de pressão. Lembrando que a prática regular de atividade física, sob orientação de um profissional, também pode auxiliar na melhora de episódios de hipotensão.
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