Vitamina D pode ajudar a combater doenças autoimunes e crônicas

 

Vitamina D pode ajudar a combater doenças autoimunes e crônicas

11
abr

Além dos benefícios mais comuns conhecidos em relação à vitamina D, como a prevenção da osteoporose, estudos mostram que a vitamina também desempenha outras importantes funções no nosso organismo. Luz Marina Hannah Grohs, dermatologista da Neoderme e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explicou um pouco sobre esse grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo.

“Além do papel protetor contra fraturas ósseas, osteoporose, a vitamina D é agora proposta como redutora de um espectro de doenças crônicas, incluindo cânceres internos, doenças cardiovasculares, doenças autoimunes, distúrbios metabólicos e doenças mentais”, comentou a especialista.

A vitamina D promove a absorção de cálcio, nutriente necessário para o crescimento regular dos ossos.

Sol, fonte de vitamina D
A exposição solar é a principal fonte de produção da vitamina, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância. Mas é preciso cuidar com o excesso de sol e entender que o uso de protetor solar não leva à deficiência da vitamina.

“Embora se suspeite de que o uso adequado do protetor solar impede a síntese suficiente de vitamina D, há poucos estudos que analisam esta questão. Na prática, é que muitas pessoas geralmente não passam o filtro solar direito, e aí, parte da pele fica desprotegida e consegue produzir vitamina D. Mas vale ressaltar que o uso regular de fotoprotetores não leva à deficiência dessa vitamina”, esclarece a médica.

Fatores que influenciam na produção da vitamina D
Existem vários fatores ambientais que influenciam na produção cutânea de vitamina D, tais como posição geográfica (latitudes altas e altitudes baixas), aumento da poluição, concentrações aumentadas de ozônio, aumento da pigmentação da pele, redução sazonal de dias (inverno), idade (idosos), entre outros.

Vale lembrar, também, dos fatores externos (ambientais) que afetam a quantidade de UV-B disponível e sua capacidade para produzir vitamina D, além da influência da resposta potencial de cada indivíduo.

“É difícil afirmar o tempo de exposição médio necessário ao sol para que a vitamina D se faça presente no nosso organismo. Como nosso país possui altos níveis de insolação, poucos minutos de exposição ao ambiente externo, qualquer que seja o clima, com pequena área exposta de pele, seriam suficientes para produzir vitamina D. É importante frisar, ainda, que a preocupação maior deve ser com os riscos relacionados à exposição solar do que com a não exposição”, ressaltou a dermato.

Reposição da vitamina D
Caso o paciente realize exames e seja comprovado a deficiência da vitamina, é possível fazer a reposição através de medicações em gotas ou cápsulas, e com uma dieta rica em alimentos que contenham vitamina D, principalmente peixes e leites fortificados.


 

 

 

A GD Assessoria Médica é comandada por Geziane Diosti, jornalista formada pela PUC-PR, com mais de dez anos de experiência profissional na área de comunicação, em especial assessoria de imprensa, produção de conteúdo para sites, mídias sociais e comunicação corporativa. Já teve passagens pelo Grupo RBS como redatora dos portais hagah, Guia da Semana e ObaOba, além de Kakoi Comunicação, M&C Comunicação e e-governe.

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