O bastidor de hoje vai contar a palpitação no meu coração minutos antes de a entrevista ir ao ar numa rádio – e a quase não participação de nenhum porta-voz no ao vivo!
Inclusive, falando em ao vivo, já tive uma experiência péssima de um ao vivo numa TV, às 7h30, em que achei que a minha carreira de assessora de imprensa havia acabado – clique aqui e dê uma lida depois!
Mas vamos ao episódio de hoje.
Como já comentei, a entrevista era para uma rádio, numa segunda-feira, 10h. A pauta havia sido combinada na quinta-feira anterior, então, alinhei com a produtora e a médica – tudo ok! – e confirmei novamente a entrevista com a rádio e com a médica na sexta – tudo ok de novo! Afinal, fim de semana estava chegando, e pra não incomodar nem um nem outro no sábado e no domingo, já me antecipei.
Não haveria erro. É o que eu sempre penso, porque sou otimista!
Mas houve. Porque enquanto houver pautas agendadas, pode haver imprevisto.
Segunda-feira chegou. Às 8h mandei mensagem pra médica naquele jeito fofo meu, tipo despertador, “Oi, Dra., só pra lembrar da entrevista de hoje, às 10h. Obrigada!”.
Ela recebeu, mas não me retornou. O que meu lado otimista pensou: “Correria, né! Imagina se ela me daria o cano. Viu, mas não respondeu. Mas é claro que ela está lembrando da entrevista, e esse minha mensagem só foi mesmo pra dar aquela reforçada”.
Lá pelas 9h15 a produtora me mandou uma mensagem pedindo pra confirmar o nome da médica – pauta se mantinha, normal.
Mas me deu um clique e pensei: “vou ligar pra Dra. só pra tirar da dúvida porque a ansiedade está invadindo meu dia” – a semana mal havia começado e eu não poderia ficar daquele jeito em plena segunda-feira.
Ligo uma, duas, três vezes. Ela não me atende. Logo vejo uma mensagem dela, ufa, ela me retornou.
Isso, me retornou com más notícias, por mensagem. Disse que estava na estrada e que o sinal estava ruim e que talvez não conseguisse participar, mas quem sabe eu poderia ver com a rádio se não daria pra ser 10h30, porque aí ela chegaria em Curitiba e o sinal estaria perfeito.
Céus!!! Desespero total!
Imediatamente respondi que “Oi, Dra., não, não dá pra ser 10h30, até porque a entrevista é ao vivo, como eu tinha comentado com você, e a rádio não pode esperar. Existe uma programação a ser cumprida, anunciantes, intervalo. Não dá. Preciso que fale com a rádio às 10h.”
Fiquei no vácuo novamente, e nesses momentos você fica sem reação porque tudo o que estava planejado muda em questão de segundos.
Rapidamente pedi ajuda a outros colegas médicos, para ver quem tinha disponibilidade pra atender a rádio em pouco menos de 15min.
Detalhe que eram médicos cirurgiões e… o que faz um cirurgião? Tchanãnnn >>> cirurgias, principalmente às segundas-feiras! Dificilmente algum deles estaria disponível às 10h de uma segunda para uma entrevista.
Mas por um MILAGRE um deles estava e se prontificou – eu expliquei o ocorrido com a Dra. que faria a entrevista, “vamos nessa, faço sim”.
Substituição aos 47º do segundo tempo. Às 9h53 ligo para a produtora, explico a mudança, porta-voz alterado, passo o nome dele completo, mando um áudio explicando como se pronuncia o nome dele corretamente.
Nesse momento, minha pressão que é sempre bem baixa – tipo, 8/6, deve ter ido a uns 14/10. Mas nada que às 10h00, momento em que a entrevista entrou ao ar, ao ouvir a voz do meu cliente, meus batimentos não voltassem ao normal.
Mas como diria o Galvão Bueno, haaaaaja coração!